O que podemos ser depois da morte

Astronauta, músico, urso de pelúcia, tatuagem e diamante. Essas são algumas das alternativas de profissão

Quase todos nós procuramos algum modo de escapar ou retardar o acontecimento inevitável: a morte. A ciência procura a chave para a eternidade, enquanto alguns acreditam em  zumbis. Pensando em um modo, pode- se dizer, mais fácil de “eternizar” e preservar a passagem por essa vida, algumas empresas oferecem lugares inusitados para guardar as cinzas dos seus entes queridos.
Esqueça a ideia de mantê-las em um pote, jogá-las no mar ou guardar em uma gaveta. Atualmente, quem opta pela cremação pode ser transformado em diamante, joias, quadros, árvores, lápis, fogos de artifício, urso de pelúcia e até ser usado para fazer uma tatuagem.
Mas, se o sonho do dono das cinzas era ser cantor, virar um vinil também é uma opção. A empresa And Vynyly, com sede no Reino Unido, disponibiliza o serviço Rest In Vinyl (Descanse em Vinil), um jeito diferente dos seus amigos e parentes lembrarem de você, “cerca de 50% das pessoas acham muito estranho ou mesmo assustador e os outros 50%, absolutamente, amam a ideia" diz Jason Leach, dono da empresa And Vynyly.
Para as cinzas virarem música o processo é bem simples, pois elas são prensadas junto com o material normal do vinil. O difícil mesmo é escolher o que colocar no disco, já que há a opção de colocar sua música favorita, seu testamento, piadas ou até mesmo sua própria canção. Para a capa do disco, a família pode optar por colocar um retrato pintado pelo artista James Hague,  utilizando mais cinzas, mas dessa vez misturadas à tinta.

Os pacotes custam em média U$4.600 dólares, e 30 cópias são disponibilizadas com 24 minutos cada. Segundo Leach, a empresa nunca foi uma ideia para negócio “foi puramente uma ideia que eu tive quando cheguei a uma idade em que, de repente, percebi que um dia eu realmente vou morrer” conta.
Caso você ache que virar um vinil é muito esquisito, há outras opções para o destino final das cinzas. Para quem sempre se preocupou com a natureza e quer agradecer a ela por tudo que consumiu ao longo de sua estádia na terra, a empresa Bio Urna, criada pelo designer espanhol, Gerard Moliné, oferece às pessoas a chance de se tornar uma árvore, por meio da junção de sementes e cinzas. É um jeito de retornar à vida por meio da natureza. No Brasil, o serviço está disponível no Crematório do Vaticano, no Paraná.

Ir para a Lua também está entre as alternativas. Nos últimos 11 anos, a companhia Celestis Inc. já enviou ao espaço as cinzas de centenas de pessoas. De acordo com Stephen Eisele, vice presidente da Celestis, os clientes adoram a ideia de olhar para a lua e saber que seu amado está lá “não importa em que lugar do planeta você esteja” completa. Para enviar apenas uma pequena porção de cinzas a Lua, é necessário desembolsar cerca de R$ 17,3 mil. 
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Autor: Unknown

Sempre com o word aberto, escrevendo e achando uma nova maneira de levar a imaginação das pessoas para um universo paralelo, um lugar onde todos podem ter o querem, cheio de possibilidades.
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